Descubra como o trigo pode estar ligado a doenças como Alzheimer, esclerose múltipla e artrite reumatoide 👀

 

Foi durante uma fase da minha vida em que eu sentia cansaço constante, inchaço abdominal, dores no estômago, alergias frequentes e dificuldade para perder peso, que eu li "A Dieta da Mente" , do neurologista Dr. David Perlmutter.

Esse livro mudou completamente a forma como enxergo a alimentação e seu impacto direto na saúde física e mental. Mais do que isso: me fez entender como certos alimentos, especialmente o trigo moderno podem estar profundamente ligados a síndromes metabólicas como a obesidade, as doenças neurológicas e as doenças autoimunes.

O Dr. David Perlmutter é neurologista, pesquisador e autor best-seller, conhecido por seu trabalho sobre a relação entre alimentação e doenças neurológicas. Em A Dieta da Mente, ele reúne anos de experiência clínica e pesquisas científicas para mostrar como o que comemos pode influenciar diretamente a saúde do cérebro, prevenindo desde distúrbios de humor até doenças degenerativas como o Alzheimer.


O Que Mais Me Impactou No Livro?

Logo nas primeiras páginas, o autor questiona algo simples, mas impactante:

“E se aquilo que você acredita ser saudável estiver prejudicando seu cérebro?”

Ele desafia a ideia de que grãos integrais são sempre bons e aponta os perigos do trigo moderno(modificado geneticamente e rico em glúten) para o intestino, o cérebro e o sistema imunológico.

Isso chamou minha atenção porque, na prática, eu já vinha sentindo todos esses sinais de inflamação no corpo, mas nunca imaginei que o pãozinho, biscoito ou macarrão pudesse me prejudicar.

O Glúten Moderno Não é o Mesmo de Antigamente

Um dos pontos mais interessantes do livro é a explicação sobre como o trigo atual é diferente do trigo consumido por nossos avós. O trigo moderno passou por mutações genéticas e hibridizações que aumentaram sua produtividade e resistência, mas também seu potencial de causar inflamação e reações autoimunes.

Segundo o Dr. Perlmutter, esse “novo glúten” pode:

  • Aumentar a permeabilidade intestinal (o famoso "intestino permeável");
  • Desencadear respostas inflamatórias sistêmicas;
  • Estimular o sistema imunológico a atacar tecidos próprios (mimetismo molecular);
  • Afetar negativamente o cérebro, contribuindo para depressão, ansiedade, Alzheimer e outras doenças neurológicas;
                                                                                                         (Imagem retirada do livro "A Dieta da Mente")

Doenças Neurológicas Ligadas ao Consumo de Trigo e Glúten

No livro, o Dr. Perlmutter apresenta diversos estudos científicos que mostram como o consumo de glúten podem influenciar diretamente no funcionamento do cérebro. Alguns dos distúrbios citados incluem:

🔹 Doença de Alzheimer
🔹 Doença de Parkinson
🔹 Esclerose múltipla
🔹 Dores de cabeça ou Enxaquecas crônicas
🔹 Depressão e ansiedade
🔹 TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)
🔹 Autismo (em alguns estudos relacionados à dieta sem glúten)

O autor explica que a inflamação crônica causada pelo consumo excessivo de carboidratos refinados e glúten pode levar à neuroinflamação , um processo que danifica células cerebrais e interfere na comunicação entre neurônios.

Além disso, ele destaca o papel do microbioma intestinal nesse processo: cerca de 80% do sistema imunológico está localizado no intestino , e quando ele é afetado por alimentos inflamatórios, o impacto chega até o cérebro.

Doenças Autoimunes e o Papel do Glúten

Outro ponto fundamental do livro é a relação entre o glúten e as doenças autoimunes , como:

🔹 Doença celíaca
🔹 Lúpus eritematoso sistêmico
🔹 Artrite reumatoide
🔹 Diabetes tipo 1
🔹 Esclerose múltipla
🔹 Doença de Hashimoto (hipotireoidismo autoimune)
🔹 Psoríase
🔹 Dermatite herpetiforme

O Dr. Perlmutter explica o conceito de mimetismo molecular : quando o sistema imunológico confunde partes do glúten com proteínas do próprio corpo e começa a atacá-las. Isso pode resultar em ataques aos nervos, articulações, tireoide, pele e outros órgãos.

Essa conexão entre alimentação e autoimunidade foi uma das revelações mais marcantes do livro para mim. E foi exatamente isso que comecei a perceber na minha própria vida.

Minhas Impressões e Mudanças Após a Leitura

Diante das evidências apresentadas, comecei a rever minhas escolhas alimentares. Decidi:

✅ Eliminar alimentos contendo glúten;
✅ Evitar açúcares, leite e derivados (inclusive queijos industrializados, assunto para outro post);
✅ Reduzir drasticamente alimentos ultra processados;
✅ Observar rótulos com atenção, evitando corantes, conservantes e emulsificantes;

E os resultados vieram mais rápido do que eu imaginava:

🔹 Perda natural de peso , mesmo sem fazer dieta restritiva
🔹 Desaparecimento das dores abdominais , inchaços e azia
🔹 Melhora significativa na pele e eliminação da dermatite atópica
🔹 Melhora de crises alérgicas (asma, rinite, sinusite)
🔹 Mais disposição e energia durante o dia todo
🔹 Sono mais reparador e humor mais equilibrado

Importante: Vale lembrar que essas mudanças foram feitas com base na minha experiência pessoal e no meu histórico de saúde. Não estou sugerindo que ninguém exclua alimentos por conta própria. Qualquer alteração na alimentação deve ser feita com acompanhamento profissional, respeitando as necessidades e individualidades de cada um.

Conclusão: Pequenas Mudanças, Grandes Resultados

Ler "A Dieta da Mente" foi um alerta necessário para mim. Hoje entendo que a chave para uma saúde plena está muito além da academia — ela começa no prato. E muitas vezes, pequenas mudanças, como priorizar alimentos naturais, podem transformar completamente a qualidade de vida.

Porque, como diz o Dr. Perlmutter:

“Somos o que comemos. E isso inclui nossa capacidade de pensar, lembrar e sentir.”

O livro também conta com receitas e dicas de alimentos essenciais para um cérebro saudável, mas isso será assunto para um outro post.


📌 Vale a pena ler?

Sim. A Dieta da Mente é provocador, informativo e abre os olhos para algo que muitas vezes ignoramos: a conexão profunda entre o que comemos e como nos sentimos, mental e emocionalmente.

É um livro que não impõe regras, mas convida à reflexão. E, acima de tudo, nos dá autonomia para fazer melhores escolhas, com base no conhecimento.


E você? Já parou para pensar no impacto da sua alimentação sobre a sua mente?
Se já leu esse livro ou tem curiosidade sobre o tema, me conta aqui nos comentários. Vamos trocar experiências!


Comentários

  1. Olha, acredito muito sobre o trigo, pois a 10 anos, o médico falou que eu tinha dificuldade em engravidar, aí meu irmão falou pra eu emagrecer e o que eu fiz, tirei o trigo, em 2 meses, estava eu grávida. Coincidência ou não, só foi tirar o trigo , emagreci e engravidei de gêmeos.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Fernanda, que relato incrível! Seu exemplo mostra como cada organismo tem sua própria forma de reagir. Fico muito feliz que você tenha conseguido esse resultado tão lindo! Obrigada por compartilhar sua experiência aqui, ela com certeza inspira outras pessoas.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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